
Tive a graça de conviver conviver com irmã Tecla em Roma; ela, Superiora Geral e eu, uma jovem estudante. Ela era uma pessoa muito próxima. Facilmente se achegava sorridente, olhares profundos, e perguntava: Como vai? Já está acostumada com o clima em Roma? E a convivência? Gosta da comida italiana? Desde que eu falei que adorava doces, eles nunca mais faltaram.
Mas, como eu gostava de levantar cedo e participar da missa diária, ajoelhada ao lado de irmã Tecla, porque a sua concentração, a sua postura me ajudavam a rezar!
Quero salientar duas características de irmã Tecla: a sua sensibilidade pelas coisas de Deus e pelas pessoas; sensiblilidade feminina, materna, que se estendia a todos, de forma que a gente se sentia acolhida, amada, bastando um gesto, um sorriso, uma palavra, uma pergunta pra trazer alegria e paz. Outra característica era o seu amor à vocação e missão paulina, que ela identificava com a vocação e missão do próprio Jesus, aqui na terra.
Partilhava quanto podia com as Paulinas que exercia que exerciam a missão, em terras estrangeiras. Visitava-as, interessando-se pela cultura, língua, costumes, dificuldades que enfrentavam e sofria ao pensar nos milhões de pessoas que ainda não conheciam Jesus. Ao voltar para Roma, partilhava com a grande comunidade, a vida e missão das Paulinas Missionárias e suas experiências. E faltam vocações! Ela dizia: "Eu quesera ter mil vidas para levar a todos os povos a mensagem de Jesus!" Como seria bom ter máquinas impressoras para reproduzir muitas Paulinas, assim como se imprimem livros!" Quero responder para irmã Tecla, que ela continua tendo mil vidas na pessoa de cada irmã Paulina, que, fiel à sua vocação, anuncia, comuinica Jesus a todos os povos. Que ela, junto de Deus, nos acompanhe sempre. Lanço o convite a todos e todas que quiserem colaborar para o Reino de Deus aconteça hoje e sempre. Obrigada irmã Tecla pelo caminho trilhado e aberto para nós.
(Ir. Esther Thomasi, fsp)
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