“Por certo, foi crucificado em fraqueza, mas está vivo pelo poder de Deus. Também nós somos fracos nele, todavia com ele viveremos pelo poder de Deus em relação a vós.” (2Cor 13,4)

Para o apóstolo Paulo, Jesus crucificado é o unificador, o centro de unidade da comunidade, o cristão é chamado a comprometer-se com o outro. Por isso, a cruz não é apenas sinal ou símbolo de sorte, enfeite ou argumento de poder. Ela é essencialmente o instrumento da morte de Jesus, o lugar da máxima fragilidade e impotência humana, mas também o campo da manifestação amorosa do Pai.
Na vida de Jesus a cruz é conseqüência de suas opções. Também para o cristão ela deve tomar o mesmo sentido e jamais ser assumida como princípio, pois isso é tirar dela a força profética que grita contra as injustiças e mantém despertos os pobres que têm na esperança o impulso para insistir teimosamente em buscar mais vida.
Ir. Esther Thomasi, fsp
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